Depois de meses de campanha e diversas chapas em disputa, finalmente se aproxima o grande dia das eleições presidenciais do Flamengo. No próximo dia 03 de dezembro, o associado rubro-negro terá em suas mãos a grande responsabilidade de definir o rumo do clube nos próximos três anos. Exercer esse direito ao voto é um dever de quem ama o Flamengo e quer o melhor para o Mais Querido.
Lembro que há dois meses contávamos com nada mais nada menos que oito chapas candidatas às eleições do Flamengo. Hoje, depois de desistências, impugnações e alianças, chegamos ao pleito da próxima 2ª feira com apenas três grupos lutando pela presidência do clube. Três chapas com ideias distintas e que têm plataformas de campanha completamente díspares, o que de certa forma favorece o eleitorado, que pode se identificar rapidamente com o grupo que acredita ser o melhor para o Flamengo. São elas: Chapa Azul (Eduardo Bandeira de Mello); Chapa Amarelo Ouro (Patrícia Amorim); Chapa Rosa (Jorge Rodrigues).
Quem acompanha este blog, conhece bem minha posição político-partidária com relação ao pleito do dia 03/12. Milito pela causa da chapa azul apenas por acreditar no projeto, nas ideias, no modelo de gestão. A cor da minha camisa não foi escolhida por interesses pessoais, absolutamente! Quero o bem do Flamengo. Quero o meu clube de coração no topo do mundo. E por isso – errado ou não – estou fechado com a chapa Fla Campeão do Mundo. Acredito na vitória e, consequentemente, numa revolução do clube a partir de janeiro de 2013.
O que incomoda e me decepciona muito é perceber que as eleições do Flamengo se transformaram em uma guerra. Me parece pouco inteligente colocar interesses pesoais à frente do que mais importa, que é o sucesso do clube da Gávea. Por conta de uma série de fatores, em sua maioria escusos, um pleito que poderia ser discutido em alto nível, com análises de campanha, ponderações e argumentações, acabou se transformando em um palco de baixaria, de críticas levianas e de desrespeito ao associado e ao torcedor. Quem perde é o Flamengo. Quem perde é o verdadeiro torcedor rubro-negro, que só quer ver seu time grande novamente.
Acho legítimo ter ideias opostas, acreditar em modelos distintos. Só não entendo – e não aceito – pensar no Flamengo como trampolim pessoal. Aquela famosa frase “Nada do Flamengo, tudo pelo Flamengo” é deturpada por muita gente que enxerga no clube um local de fazer dinheiro, de se sustentar. Me desculpem, mas não são torcedores do Flamengo. Quem usa o clube em benefício próprio não merecer fazer parte dessa nação. Quero muito voltar a ter orgulho de ser torcedor desse clube. Quero vê-lo brilhando, disputando títulos, formando craques. Exercendo sua grandiosidade. Independentemente de quem vencer as eleições, torço para que o Mais Querido saia da lama em que se encontra. Sonho em acordar um belo dia, vestir rubro-negro e, de fato, não ter pra ninguém.
Pablo dos Anjos
@PabloWSC
